Lição 4 - A Época dos Patriarcas

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Os Patriarcas

Geralmente, a palavra “patriarca” é utilizada para designar três personagens: Abraão, Isaque e Jacob. Mas também pode aplicar-se a um grupo muito mais alargado, desde Adão, o primeiro homem (e, portanto, patriarca de todos os seres humanos) até aos filhos de Jacob. Esta lição cobre todo este período, salientando os três patriarcas principais.

Os patriarcas antes do dilúvio

Embora a arqueologia ainda não tenha encontrado vestígios antediluvianos, dispomos de textos cuneiformes que descrevem as grandes linhas da História antes da grande inundação. Textos sumérios e babilónicos apresentam listas de reis, incluindo os que reinavam antes do dilúvio. Pormenor notável: dos reis antediluvianos, é dito que eles reinaram durante períodos extremamente longos – 28 000 anos, por exemplo! Eis uma diferença evidente em relação aos patriarcas bíblicos que também viveram muito tempo, mas claramente menos do que esses reis. No entanto, um ponto comum liga estes homens: parece que atingiam idades muito avançadas. Tal como na Bíblia, estas listas reais parecem indicar que essas idades avançadas eram possíveis devido a um processo de amadurecimento e de envelhecimento muito mais lento. Por isso, a Bíblia conta a história de um patriarca que teve o seu primeiro filho com a idade de 175 anos.

Certos estudos científicos salientam as analogias entre alguns patriarcas bíblicos e esses reis antediluvianos, mas não há consenso acerca delas. Mas, se existem paralelismos entre as tradições mesopotâmicas relativas a certos eventos situados antes do dilúvio e o relato da Bíblia, as diferenças são consideráveis.

Assim, a Bíblia fala de patriarcas, enquanto que os textos da Mesopotâmia nos apresentam reis cujas cidades controlavam toda a região da Suméria. As semelhanças limitam-se às linhas gerais. Tem-se a impressão de que os sumérios tinham conservado a recordação de uma época que se parece com aquela de que a Bíblia fala.

Quem é designado pelo termo de “patriarca”?

Selecione a resposta correta.

Que textos foram encontrados com listas de reis desde a época anterior ao dilúvio bíblico?

Selecione a resposta correta.

Noé e o dilúvio

Quando, no início do século XX, Sir Leonard Wooley realizou as escavações em Ur, uma cidade do Sul da Mesopotâmia, descobriu uma camada espessa de lodo. “Finalmente, uma prova do dilúvio”, dizia-se. Infelizmente, ao serem feitas escavações numa cidade próxima, não encontrou a mesma camada à profundidade esperada. A camada de lodo encontrada em Ur devia ser o resultado de um fenómeno local. São, sobretudo, os geólogos que constatam as consequências do dilúvio, ao estudarem as diferentes camadas sedimentárias em todo o mundo. Todos os vestígios de habitação humana são posteriores ao dilúvio.

A realidade de um dilúvio, como o descrito no livro de Génesis, é apoiada pelas cosmogenias que foram encontradas em quase todas as culturas antigas do mundo. Os relatos provenientes das regiões situadas perto dos países bíblicos são, geralmente, mais antigos e mais parecidos com a versão dada pela Bíblia. Isso corresponde às indicações dadas pela Bíblia, segundo as quais os homens se espalharam por toda a Terra, migrando a partir da arca encalhada no Próximo Oriente.

O objetivo destas lições não é estudar os paralelismos entre os relatos babilónicos e sumérios do dilúvio e o da Bíblia. Digamos, simplesmente, que os pontos comuns são numerosos e importantes, mas que continua a haver diferenças muito significativas. Apesar dessas diferenças, é perfeitamente plausível que os habitantes da Mesopotâmia tenham conservado a recordação do dilúvio mencionado no livro de Génesis. Tendo em conta as diferenças, é pouco provável que a versão genesíaca seja derivada das versões mesopotâmicas. Ela baseia-se sobretudo numa tradição mais antiga.

(Imagem: Replica da Arca de Noe em Holanda)

Em busca da arca de Noé

Será que existem vestígios da arca de Noé? Já foram feitas várias expedições ao monte Ararate, no Leste da Turquia, na esperança de encontrar uma resposta para esta pergunta. Alguns pesquisadores pretendiam ter visto a arca, mas as fotos ou as descrições eram vagas e duvidosas. Atualmente, não temos qualquer razão para crer que a arca tenha sido encontrada. As indicações dadas pela Bíblia, relativamente ao lugar onde ela encalhou, são bastante vagas. De acordo com Génesis 8:5, a arca parou sobre o monte Ararate. É preciso dizer que Ararate (Urartu em Assírio) é o nome de toda uma região montanhosa do Leste da Turquia. É como se disséssemos que a arca parou nos Alpes. Procurar a montanha mais alta, dar-lhe o nome “Ararate”, e depois afirmar que a arca se encontra nesse lugar não é correto. Isso equivale a tirar da Bíblia dados que ela não contém.

Muitas coisas já foram escritas a respeito dos pedaços de madeira encontrados nas encostas do monte Ararate, e que se dizia que eram restos da arca. No entanto, todos os testes de datação com carbono-14 convergiam para uma mesma época: 600 da nossa era. Nessa época, muitos peregrinos visitavam a região e construíam pequenas capelas. A madeira encontrada provém, provavelmente, de uma delas.

Uma formação geológica interessante, existente numa montanha a alguns quilómetros dali, parece ser um indício mais provável. Num vazamento de lava, foi encontrada a forma de um objeto que corresponde bastante bem às dimensões da arca de Noé. Dá a impressão que a lava foi forçada a contornar o objeto pousado sobre a montanha. Pode ser que se trate da arca de Noé, mas atualmente não dispomos de provas suficientes para defender essa hipótese.

Segundo a Bíblia, onde teria pousado a arca de Noé, depois do dilúvio?

Selecione a resposta correta.

Qual o método de datação usado na arqueologia?

Selecione a resposta correta.

(Imagem: Zigurate na Suméria | cidade datada por volta dos 4500-400 a.C., Ur, Iraque)

Abraão

A Bíblia conta como o pai de Abraão deixou Ur na Caldeia para ir em direção a Canaã, parou em Harã e morreu nesse lugar. No sul da Mesopotâmia, no coração da Suméria, encontrava-se uma cidade importante que se chamava Ur. As fontes antigas mencionam este lugar com grande respeito. Pesquisas arqueológicas mostraram que a cidade de Ur era, com efeito, uma cidade muito importante no tempo de Abraão e até antes. Nela foi encontrado um grande zigurate, espécie de torre terminada com um templo e constituída por vários andares, e muito mais objetos de valor do que em qualquer outro lugar na Mesopotâmia.

Os túmulos dos reis eram grandes mausoléus feitos de tijolos de barro cozido onde foram sepultados os principais cortesãos e as suas esposas.

Mas será realmente de Ur da Caldeia que a Bíblia fala? A palavra Ur quer dizer, simplesmente, “cidade”, e muitas cidades, grandes e médias, tinham esse nome. Os caldeus eram Arameus originários de Harã, no Norte da Mesopotâmia, que tinham emigrado para o Sul por volta do ano 1900 a.C.. O seu poderio cresceu progressivamente, até que conseguiram apoderar-se de Babilónia. O monarca Neo-Babilónico Nabucodonosor era caldeu. O título “caldeu” não pode, portanto, ser aplicado a Ur antes do século IX a.C.. Abraão viveu cerca de mil anos antes dessa época. Mas textos descobertos em Ebla, no Norte da Síria, mencionam uma cidade de Ur perto de Harã, a região de origem dos caldeus. Atualmente, vários cientistas pendem para a hipótese de Ur da Caldeia não estar situada no lugar tradicionalmente aceite, no Sul da Mesopotâmia, mas na região situada mais a Norte, de onde tinham partido os caldeus. Os dados bíblicos parecem apoiar esta conclusão, já que situam a região de origem dos patriarcas no Norte da Mesopotâmia e nos arredores de Harã. Nenhum indício deixa supor que eles vinham do Sul.

Assinale a resposta certa. No seu entender, Abraão era…

Selecione a resposta correta.

Que tipo de tijolos se usavam na construção dos túmulos reais?

Selecione a resposta correta.

Os Amurus

Quando a família de Abraão chegou a Harã, encontrou ali um desses grandes centros urbanos ocupados por uma população a que os sumérios e os acádios chamavam os amurus (amorreus, na Bíblia – ver lição 2). Nessa época, os amorreus estavam em plena migração. Estavam a sair da sua região e dirigiam-se para duas direções diferentes. Um grupo descia para sudeste (a Mesopotâmia), enquanto que um outro tinha Canaã como objetivo, no sudoeste. Numerosas placas de argila mencionam o nome de pessoas de origem amorita. Estes nomes parecem-se bastante com os dos patriarcas. É provável que Abraão tenha feito parte de um grupo migratório desse género, quando se pôs a caminho de Canaã. Os amorreus faziam parte dos povos que viviam em Canaã quando os israelitas invadiram o país, alguns séculos mais tarde.

Ao chegar a Canaã, Abraão atravessou o país, como fazem ainda hoje os beduínos. Ia regularmente a dois lugares: ao Neguev, um lugar que, ainda hoje, acolhe beduínos, e à região acidentada de Hebron.

Por vezes, ia um pouco mais longe, até às colinas a Norte de Jerusalém. Os arqueólogos modernos fazem muitas vezes o estudo da população atual de uma região para determinar até que ponto a geografia e o ambiente circundante podem influenciar o estilo de vida. O estudo das migrações dos beduínos atuais ajuda-nos a compreender melhor as de Abraão.

A maior parte das vezes, as cidades eram construídas em regiões onde as chuvas permitiam colheitas regulares. Na Palestina, elas situam-se, portanto, todas a Norte de Berseba, a cidade mais importante do deserto do Neguev. Mais a Sul, a chuva é insuficiente para as culturas agrícolas. No entanto, os beduínos levam os seus rebanhos a pastar nessa região enquanto dura a vegetação que cresce devido às chuvas invernais. Depois, deslocam-se mais para Norte, para as colinas mais férteis. Os agricultores destas regiões acolhem-nos com alegria nos seus campos depois das colheitas, já que os rebanhos fornecem adubo. A imagem que temos de Abraão corresponde perfeitamente à de um pastor nómada que vai e vem entre a região desértica a Sul, no Inverno, e as colinas mais verdejantes do Norte, no Verão.

Quando Abraão chegou a Harã, encontrou ali uma população que tinha por nome:

Selecione a resposta correta.

O estudo das migrações dos beduínos atuais ajuda-nos a compreender melhor o estilo de vida de Abraão, como sendo:

Selecione a resposta correta.

(Imagem: Imagem aérea de um depósito de sal no Mar Morto)

Sodoma e Gomorra

Lot, o sobrinho de Abraão, deixou o patriarca para ir instalar-se em Sodoma. Esta cidade fazia parte de um conjunto de cinco metrópoles em que a decadência moral era de tal ordem que foram destruídas pelo fogo diante dos olhos de Abraão, que se encontrava nas colinas de Hebron Génesis 19:1-38. Há já muito tempo que os especialistas tentavam localizar Sodoma, Gomorra e as outras três “cidades da planície”. A tradição situava-as no extremo Sul do Mar Morto. Embora a superfície desta região fosse insuficiente para cinco cidades com os campos necessários à sua subsistência, esta tradição só foi posta em causa muito recentemente.

Mergulhadores tentaram examinar o fundo do Mar Morto. Por causa da forte densidade da água, tiveram que utilizar pesos suplementares nos seus fatos de mergulho. O único resultado que conseguiram foi ficarem com o equipamento estragado devido à água salgada. Não encontraram nada.

(Imagem: Túmulo do obelisco em Petra)

As cinco cidades

Nos anos 60 e 70, foram realizadas escavações perto de Bab Edh-Dhra, ligeiramente a Leste do Mar Morto. Esta cidade cobria uma superfície de quatro hectares e estava rodeada por uma muralha de sete metros de espessura. Foram ali encontrados restos de casas, de portões e de templos que datam de meados do terceiro milénio antes da nossa era. O lugar parece ter sido destruído por um gigantesco incêndio por volta de 2300 a.C.. Perto da cidade foi encontrado um enorme cemitério contendo centenas de milhares de corpos. É a maior necrópole da Antiguidade encontrada na Palestina.

No decurso das expedições arqueológicas modernas, as zonas que rodeiam o local onde se efetuam as escavações são objeto de um estudo pormenorizado. Tenta-se compreender o papel político e económico que, no passado, aquele local possa ter desempenhado na região. Ao examinarem a região de Bab Edh-Dhra, os arqueólogos descobriram muito poucos lugares interessantes. Isso deve-se, provavelmente, ao clima desértico tórrido, em que temperaturas da ordem dos 49ºC não são raras no Verão. Entre os lugares descobertos, quatro datam da mesma época que Bab Edh-Dhra. Mas existem ainda outras analogias. As cinco cidades estavam construídas junto à mesma formação geológica e dominavam a planície que circunda o Mar Morto. Situavam-se perto de ribeiros alimentados todo o ano pela água proveniente das montanhas situadas a Leste. Todas possuíam cemitérios como o de Bab Edh-Dhra. Todas apresentavam indícios de uma destruição repentina. Os objetos de barro encontrados nos cinco lugares são muito parecidos, embora sejam diferentes dos outros estilos de vasos encontrados na Palestina. É evidente que existiam, no passado, laços estreitos entre estas cinco localidades. Parece bastante lógico identificar estas cinco cidades com as cinco “cidades da planície” do relato de Génesis. Em duas destas cidades, os arqueólogos descobriram outros indícios. Em Numeira, a segunda cidade, foi encontrada uma camada de materiais queimados com metro e meio de espessura. Mas a descoberta mais espetacular foi certamente a de dois esqueletos soterrados debaixo das pedras de um muro caído, como se as vítimas tivessem sido surpreendidas por uma destruição repentina tal como a descrita pelo relato bíblico.

Outras surpresas esperavam os arqueólogos. Descobriram vestígios de duas destruições consecutivas. Ao lermos Génesis 14:1-24 e Génesis 19:1-38, constatamos que isso se enquadra bem com o relato bíblico. Em Génesis 19:1-38, podemos ler o relato da catástrofe final que se abateu sobre estas cidades, e da qual dá testemunho a espessa camada de cinzas em Numeira. Génesis 14 relata a tomada destas cidades depois de uma batalha contra reis vindos do Norte. Esta batalha não teve lugar dentro das muralhas, mas, se os habitantes tiverem sido feitos prisioneiros, como nos diz a Bíblia, estas cidades terão, pelo menos, sido parcialmente destruídas. A primeira destruição, revelada pelas escavações, deveu-se, provavelmente, aos acontecimentos descritos em Génesis 14.

Um dos colaboradores que trabalharam em Bab Edh-Dhra era geólogo e deu uma contribuição notável para as pesquisas. Ele constatou que na época da destruição da cidade, um violento tremor de terra deve ter sacudido a região e feito subir os arredores da cidade uma vintena de metros. É impossível provar cientificamente que este tremor de terra teve lugar no momento da destruição destas cidades, mas, visto que a Bíblia atribui esta destruição a causas sobrenaturais, temos todos os motivos para crer que os dois acontecimentos se produziram simultaneamente. Dispomos de indícios espetaculares que confirmam a destruição súbita e total das “cidades da planície”.

Muitos teólogos nunca levaram a sério os relatos de Sodoma e Gomorra. Acreditavam que eram fruto da imaginação dos autores hebreus, sem qualquer base histórica. Hoje, temos que ter em conta as descobertas feitas em Bab Edh-Dhra e noutros lugares da região. Já não há razão para duvidarmos destes relatos bíblicos. Todos os elementos que os arqueólogos puderam verificar correspondem aos dados bíblicos. O facto de essas cidades serem as “cidades da planície” confirma a fiabilidade da Bíblia.

Em Bab Edh-Dhra, ligeiramente a Leste do Mar Morto, foram descobertos os restos de várias cidades. A que cidades correspondem estas, possivelmente na Bíblia?

Selecione a resposta correta.

Quais os quatro pontos comuns às “cinco cidades da planície”, provavelmente ligadas à história de Sodoma e Gomorra?

Selecione a resposta correta.

Os costumes patriarcais

Muitos sábios afirmaram que os relatos dos patriarcas datavam de uma época mais tardia, sobretudo da época dos reis, cerca de mil anos depois da data proposta pela Bíblia. No entanto, os textos descrevem numerosos costumes que não correspondem à época dos reis. Na verdade, há inscrições da Mesopotâmia em escrita cuneiforme que dão testemunho desses costumes a Norte da Mesopotâmia na época dos patriarcas bíblicos.

Génesis 15:2 conta como Abraão adotou alguém como herdeiro, uma vez que ainda não tinha filhos e já era de idade avançada. Isso era vulgar no Norte da Mesopotâmia, no início do segundo milénio antes da nossa era. O herdeiro adotivo devia cuidar do casal envelhecido e recebia então a herança quando eles morressem. No caso de, apesar de tudo, nascer um filho, este era, obviamente, o herdeiro principal. Tudo isso correspondia bem ao relato dos patriarcas, mas esse costume não se encontrou em épocas mais tardias.

Um outro costume conhecido na época patriarcal permitia à família da esposa dar-lhe uma criada. Se se desse o caso de a esposa ser estéril, aquela podia ser apresentada ao marido. Um filho que viesse de uma união destas era considerado como filho da esposa. Foi o que fez Sara com Agar em Génesis 16:1-16. Raquel e Lia fizeram o mesmo em Génesis 30:3, e Génesis 30:9. Se, mais tarde, a própria esposa dava à luz um filho, o costume não permitia que se mandasse embora o filho da serva. Isso explica as reticências de Abraão em consentir no pedido de Sara para que mandasse embora Agar e o seu filho Ismael.

Quando Esaú vendeu o seu direito de primogenitura Génesis 25:27-34, não fez mais do que seguir um hábito da sua época. Temos um texto que conta como um homem vendeu a sua primogenitura ao irmão mais novo por três borregos.

Poderíamos citar outros costumes que concordam com os relatos dos patriarcas. Mas os exemplos que demos acima bastam para provar que a história destes patriarcas é mais do que o fruto da imaginação de um autor do primeiro milénio, e que os seus usos e costumes são realmente o reflexo das práticas no início do segundo milénio antes da nossa era, como menciona a cronologia bíblica.

O costume patriarcal permitia, em caso de não ter filhos, adotar alguém como herdeiro. Este costume aparece descrito em que textos arqueológicos?

Selecione a resposta correta.

O costume de ter uma criada, que era apresentada ao marido, caso a esposa fosse estéril, para ter um filho, era praticado no norte da Mesopotâmia. Na Bíblia, que mulheres também o fizeram?

Selecione a resposta correta.

Isaque e Jacob

A Bíblia dedica pouca atenção a Isaque, a não ser quando este contacta com o seu pai Abraão ou com o seu filho Jacob. Génesis 26:1-35 é o único capítulo que fala essencialmente de Isaque. Uma das atividades importantes de Isaque foi cavar poços na região desértica de Berseba. O texto relata como ele foi expulso muitas vezes pelos inimigos. Escavações recentes feitas em Berseba levaram à descoberta de um poço muito próximo da muralha, mas no exterior, bastante mais antigo do que a própria cidade, que data do tempo dos reis. Embora seja difícil datar esse poço com exatidão, os arqueólogos afirmam que os habitantes de Berseba acreditavam que tinha sido cavado por Isaque. Conservaram-no como um lugar sagrado, assim como a fonte de Jacob em Siquém, preservada até hoje.

Jacob foi o único patriarca que comprou um pedaço de terra perto de Siquém para aí se instalar ( Génesis 33:19 – Abraão também comprou um pedaço de terreno, mas como lugar de sepultura – ver Génesis 23:1-20). Os arqueólogos não encontraram esse pedaço de terra perto de Siquém. No entanto, descobriram que a cidade de Siquém não foi destruída quando os israelitas invadiram o país. Siquém tornou-se o lugar onde o povo renovava a aliança que Deus tinha concluído com eles no Sinai.

Muitos arqueólogos pensam que Siquém não foi destruída pelos israelitas por causa dos seus parentes que aí habitavam, talvez mesmo no terreno comprado no passado por Jacob.

Conclusão

Este breve estudo do período mais antigo da história bíblica mostrou quão digno de confiança é o relato bíblico, mesmo quando esses acontecimentos se referem a um passado distante.

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A Bíblia relata uma época em que o povo de Israel era ainda uma família de pastores nómada, conduzida por Deus. Venha descobrir a época dos patriarcas!

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